sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Filmes + Livros de Janeiro

Já que o primeiro mês do ano chega ao fim, vim fazer um balanço dos filmes que assisti nesse mês e também as leituras que fiz. Aproveitando o tema, também vou falar um pouco do filme de janeiro que assisti no cinema!



Para começar, vou falar dos filmes. O destaque – como eu já me comprometi a assistir a um filme por mês no cinema – vai para Frozen. No dia 11 fui assistir a mais nova animação da Disney. Devo dizer que é um filme totalmente apaixonante e me contagiou de uma forma muito boa. O que achei mais legal é que o 'assunto' principal não é o amor entre um príncipe e uma princesa, onde eles passam o filme inteiro para ficarem juntos no final. Óbvio que há sim o romance, como é de se esperar, mas o amor em destaque no caso e o fraternal, é o amor das irmãs e a relação delas perante aos obstáculos da vida. É lindo, é fofo, é incrível e vale a pena assistir.

Outros filmes:

1. The Raven – O Corvo (2012)
2. Intouchables – Os Intocáveis (2011)
3. The Counjuring – Invocação do Mal (2013)
4. Le Fabuleux Destin D'Amélie PoulainO Fabuloso Destino de Amélie Poulain (2001)
5. The Vow – Para Sempre (2012)
6. The Broken Circle BreakdownAlabama Monroe (2014)


Livros:

1. Extraordinário – R. J. Palácio
2. Mathilda Savitch – Victor Lodato
3. A Morte da Luz – George R. R. Martin
4. Helena – Machado de Assis
5. Um Estudo em Vermelho – Arthur Conan Doyle


Bom, esse foi meu balanço do mês. Espero que 2014 seja um ano muito produtivo no quesito filmes/livros pra todos nós! 

Até a próxima,
Vick.


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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Eu sou um guarda chuva diferente e não me encaixo no seu padrão de beleza...


Eu precisava de um guarda chuva. Depois de quase um ano morando nessa cidade, tomei vergonha na cara e comprei um. Aqui o tempo é bem instável, o céu pode estar lindo, azul, fofo... E ainda assim tem grandes possibilidade de cair uma chuva horrorosa a qualquer momento.
Então eu fui atrás desse acessório que resolveria muitos dos meus dias tristes. Chegando lá, vários modelos diferentes chamaram minha atenção, mas em geral, eu poderia escolher entre aquele estrondoso que mais parece um guarda-sol de praia ou um mais compacto para levar na bolsa.
Ao escolher o pequeno, a dona da loja disse 'Ah, mas esse ai quando abre e molha não vai caber na sua bolsa, ele fica esquisito e molha tudo.'
Ok. Fui para os grandes.
Tinha vários com umas estampas lindas e eu realmente fiquei toda encantada por um xadrez, ele era lindo. E, de novo, a dona da loja me interrompeu 'Olha, se eu fosse você levava esse aqui porque ele é duplo, não é muito grande e tá no mesmo preço.' E ela me mostrou o tal guarda chuva duplo, mas ele não tinha a mesma beleza que os outros tinham. Ele tem uma estampa que não consegui definir até agora e tem umas coisas nada chamativas ou 'da moda'. Mas eu pensei bem e comprei o guarda chuva duplo e que tinha o preço em conta. Afinal de tudo, ele ainda era um guarda chuva, fazia muito bem a sua função de me proteger da chuva e ainda era duplo! Não é por que ele não se encaixa no padrão imposto para os guarda chuvas que ele tem que ser ignorado, certo?
E então as pessoa se depararam com meu guarda chuva e eu ouvi de uma delas que ele era feio.
'Mas eu paguei barato' falei. 'Continua feio.' 'Mas ele é duplo.' continuei defendendo o meu acessório' 'Continua feio.' 'Mas ele é um bom guarda chuva, faz sua função muito bem.' 'Ah, mas continua feio.'
Depois eu fiquei com isso na cabeça, até pensei em pintar meu guarda chuva, fazer algo que desse um aspecto diferente para ele. Mas o que isso vai mudar? Ele vai continuar sendo um guarda chuva e vai continuar me protegendo desse fenômeno natural. Por que raios eu preciso mudá-lo? Não, eu não preciso. Decidi que esse é meu companheiro dos dias e noites chuvosas, assim, do jeito que ele é. Pode ser feio no conceito de alguns, mas eu não ligo.


Mas, afinal, o que eu quis dizer com isso? Ah, nada de mais, afinal, os guardas chuvas são as únicas coisas no mundo que são impostos a um padrão de beleza, né?

Até a próxima,

Vick.
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domingo, 19 de janeiro de 2014

Resenha: Tamanho 42 Não é Gorda - Meg Cabot

Parece que toda vez em que eu prometo não sumir e fazer mais posts, fico completamente sem humor e vontade, então nunca mais volto, faço as malas e fujo para a terra da rainha.


Mas enfim, o post não é sobre a minha (droga de) vida, e sim sobre um livro que li no começo desse ano!
Sempre fico de olho no instagram e no blog da Melina Souza, vi a foto de um livro de capa rosa e adorei, principalmente pelo nome tãaao sugestivo, durante minhas férias fui em um sebo IN-CRÍ-VEL em Marília, e olhando as enormes prateleiras, lá estava o livro de capa rosa "Tamanho 42 Não é Gorda".

Sem nem ao menos ter o mínimo conhecimento da sinopse do livro (nem li atrás!) comprei por causa do preço inacreditável, quando voltei para casa comecei ler e adorei!

Heather Wells era uma famosa cantora adolescente, mas sua carreira entrou em declínio e seu quadril em ascensão, ela então chega ao ponto em que nenhum artista quer chegar: o fundo do poço! Ela foi chutada pela gravadora, sua mãe fugiu com seu empresário (e seu dinheiro) e para ajudar ela pega o namorado traindo-a.

De cantora para diretora assistente de um dormitório da faculdade de Nova York (na verdade conjunto residencial estudantil, ela me corrigiria se fosse real!). Garotas começam a morrer no poço de elevador, supostamente "surfando", mas Heather acredita que garotas não fazem surf de elevador, principalmente garotas tão "certinhas", são esses crimes inesperados na faculdade levam Heather a despontar sua veia investigativa. Pois é, Meg Cabot inovou seu romance chick-lit, não é apenas o velho contexto de sempre, é um chick-lit policial!

A parte "viveram felizes até o próximo livro" não existe em Tamanho 42 Não é Gorda, já que Heather é apaixonada por Cooper (irmão mais velho de Jordan, o ex sacana que a traiu, mas mesmo assim vive importunando-a), mas ele não parece compartilhar dos mesmo sentimentos, já que como a própria personagem diz ele gosta de mulher inteligentes e formadas, e Heather é apenas um ex-cantora pop adolescente que cantava músicas vergonhosas.

Essa série é tida como uma das menos "menininha" e mais "adulta" escrita pela Meg, mas o único outro contato que eu havia tido com a sua escrita, era quando a via na última página da Capricho.
Apesar do nome de livro de auto-ajuda, o livro apenas mostra uma 'heroína' que está fora dos padrões, ela não é manequim 36 como as outras, não rola toda aquela coisa de auto-ajuda, na maior parte do tempo mostra as inseguranças da personagem principal para com o seu peso. No final das contas, o título nem tem tanta relação assim com a história.

Estava com saudades de um chick-lit em que a gente só para de ler quando chega no final, agora preciso comprar os outros livros da série e obrigada a pessoa que vendeu esse livro para o sebo!

Ps: Se você AMA garimpar sebos e não tem como ir por algum motivo, o sebo de Marília tem uma loja online, clique aqui.

Ps²: No canal da autora tem esse vídeo-clipe da Heather em seus dias de glória.


Não esqueça de comentar me contando qual seu chick-lit favorito! 

Fernanda Costa
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sábado, 4 de janeiro de 2014

Filmes de Dezembro

Olha quem voltou das férias!
Voltei na segunda-feira, mas ainda estou tentando me acostumar, parece que não voltei para casa, já que me sentia em casa, estranho, né? A boa notícia é que estou cheia de ideias para posts novos para movimentar as coisas por aqui enquanto não arrumo um emprego novo.

Durante minhas férias, tive inúmeros problemas, mas mesmo assim tive os melhores dias do ano, e depois levei uma rasteira da vida tendo um péssimo ano novo. Enquanto me recuperava das "urucas" e não ficava saindo tanto de casa como queria, vi três filmes: As Vantagens de Ser Invisível (finalmente!), The Bling Ring e Spring Breakers.
  • As Vantagens de Ser Invisível

Já havia feito resenha do livro e me declarado totalmente apaixonada pela história, mas agora finalmente vi o filme e foi um dos melhores filme que assisti no ano passado (talvez o melhor!). Charlie nos puxa para sua história, simples assim, desde que vi o filme e li o livro, não consigo mais ter a mesma visão sobre a vida. Somos sugados pelo garoto que está descobrindo sua vida, agora somos espectadores do amadurecimento dele, deixamos de ser e viver por nós. Não é mais um filme sobre adolescente e hierarquia colegial, vai além, é sobre descobrir a si mesmo, os sentimentos e etc. O amor que Charlie sente por Sam é tão verdadeiro. É um filme profundo, sem a tentativa de fazer críticas rasas a sociedade, já que ultimamente essa é a linhagem de filmes que tentam nos enfiar guela abaixo.
E a soundtrack do filme é maravilhosa! Sempre ficava cantando, até perceber que estavam me observando.


  • The Bling Ring

A proposta do filme é ótima, porém, completamente falha. Quando começa o filme, você imagina que "nossa, eles são loucos, meu Deus, que loucura", mas quando acaba, a sensação de "só isso?" é inevitável. Adolescentes que só querem saber de dinheiro, fama e assaltar casas de famosos, e claro, drogas, isso nunca pode faltar em um filme, se querem mostrar uma vida onde todos a curtem, precisam de consumidores de drogas. E nada desse papo sobre "essa é a realidade atual da nossa juventude", acho que ninguém sai assaltando casas de famosos para se sentir melhor, se sentir aceito, essa é a realidade de uma minoria. E convenhamos, Paris Hilton não iria deixar a chave embaixo do tapete e uma casa sem pessoas vigiando.
A atuação da Emma é impecável, claro, e a superficialidade dos personagens é incrível, aquela coisa de não querer o problema para si e esperar que ele estoure na mão dos outros sem pegar você.
Apesar de ser uma história baseada em fatos reais, não nos convence da maneira que deveria. Pretendo ler o livro, e espero que seja muito melhor que o filme, que me decepcionou em vários aspectos.



  • Spring Breakers

De todos os três, esse foi o que eu menos gostei. Spring Breakers é uma das maiores provas de que a publicidade nos faz assistir qualquer coisa. Sempre acompanhei o trabalho da Vanessa Hudgens e esse foi o pior filme da carreira dela. Qual a história real por trás de tudo isso? Mostrar alguns peitos e "uhul"? Okay, para isso eu posso simplesmente assistir ao Pânico no Spring Break, no final acabo dando até algumas risadas, mesmo perdendo meu tempo atoa. Terminei o filme sentindo que poderia ter sido infinitamente melhor, se a proposta era enfatizar que atualmente somos movidos pela ideia de que viver "perigosamente" é o certo e criticar, com certeza o diretor partiu pelo lado errado da coisa toda. A personagem da Selena Gomez, aliás, completamente desconexa. Jogar personagens da Disney e tentar passar a ideia de amadurecimento não faz desse filme algo bom para se assistir.


E você? Assistiu algum desses filmes? Conta pra mim! E não esqueça que o blog ainda está procurando por colaboradores!

Fernanda Costa
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