domingo, 19 de janeiro de 2014

Resenha: Tamanho 42 Não é Gorda - Meg Cabot

Parece que toda vez em que eu prometo não sumir e fazer mais posts, fico completamente sem humor e vontade, então nunca mais volto, faço as malas e fujo para a terra da rainha.


Mas enfim, o post não é sobre a minha (droga de) vida, e sim sobre um livro que li no começo desse ano!
Sempre fico de olho no instagram e no blog da Melina Souza, vi a foto de um livro de capa rosa e adorei, principalmente pelo nome tãaao sugestivo, durante minhas férias fui em um sebo IN-CRÍ-VEL em Marília, e olhando as enormes prateleiras, lá estava o livro de capa rosa "Tamanho 42 Não é Gorda".

Sem nem ao menos ter o mínimo conhecimento da sinopse do livro (nem li atrás!) comprei por causa do preço inacreditável, quando voltei para casa comecei ler e adorei!

Heather Wells era uma famosa cantora adolescente, mas sua carreira entrou em declínio e seu quadril em ascensão, ela então chega ao ponto em que nenhum artista quer chegar: o fundo do poço! Ela foi chutada pela gravadora, sua mãe fugiu com seu empresário (e seu dinheiro) e para ajudar ela pega o namorado traindo-a.

De cantora para diretora assistente de um dormitório da faculdade de Nova York (na verdade conjunto residencial estudantil, ela me corrigiria se fosse real!). Garotas começam a morrer no poço de elevador, supostamente "surfando", mas Heather acredita que garotas não fazem surf de elevador, principalmente garotas tão "certinhas", são esses crimes inesperados na faculdade levam Heather a despontar sua veia investigativa. Pois é, Meg Cabot inovou seu romance chick-lit, não é apenas o velho contexto de sempre, é um chick-lit policial!

A parte "viveram felizes até o próximo livro" não existe em Tamanho 42 Não é Gorda, já que Heather é apaixonada por Cooper (irmão mais velho de Jordan, o ex sacana que a traiu, mas mesmo assim vive importunando-a), mas ele não parece compartilhar dos mesmo sentimentos, já que como a própria personagem diz ele gosta de mulher inteligentes e formadas, e Heather é apenas um ex-cantora pop adolescente que cantava músicas vergonhosas.

Essa série é tida como uma das menos "menininha" e mais "adulta" escrita pela Meg, mas o único outro contato que eu havia tido com a sua escrita, era quando a via na última página da Capricho.
Apesar do nome de livro de auto-ajuda, o livro apenas mostra uma 'heroína' que está fora dos padrões, ela não é manequim 36 como as outras, não rola toda aquela coisa de auto-ajuda, na maior parte do tempo mostra as inseguranças da personagem principal para com o seu peso. No final das contas, o título nem tem tanta relação assim com a história.

Estava com saudades de um chick-lit em que a gente só para de ler quando chega no final, agora preciso comprar os outros livros da série e obrigada a pessoa que vendeu esse livro para o sebo!

Ps: Se você AMA garimpar sebos e não tem como ir por algum motivo, o sebo de Marília tem uma loja online, clique aqui.

Ps²: No canal da autora tem esse vídeo-clipe da Heather em seus dias de glória.


Não esqueça de comentar me contando qual seu chick-lit favorito! 

Fernanda Costa

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