quarta-feira, 14 de novembro de 2012

As reviravoltas da vida



Quando você estuda teoria do Caos pela primeira vez, parece até que o mundo toma outras proporções, tudo e qualquer coisa parece ser fruto dessa teoria.
Você passa a vida toda sonhando em ser médica, mas no dia de fazer a inscrição para o vestibular resolve que vai ser uma publicitária, dá adeus, ou apenas adia tudo aquilo que se preparou anos para viver.
O bater de asas de uma borboleta transformou tudo isso? Ok, não, acho que não. Mas coisas tão simples se tornam absurdamente inexplicáveis.
Talvez isso seja o que chamamos de vida, as pequenas mudanças e tudo aquilo que sempre nos disseram. Mas como será que a vida seria antes se no começo disso tudo o centro continuasse sendo a Medicina?
Pra que estou falando isso se desde meus treze anos decidi que serei uma Jornalista? É pela Babbi, (sim, a nossa linda Babira que faz parte da equipe do blog) ela tinha o sonho de ser médica, não que ainda não tenha, mas agora a Medicina deu lugar aos corredores onde a comunicação é o novo caminho para se seguir, desde que a conheci logo soube sobre esse sonho, e do nada tudo mudou e adivinha? Minha Fletcher linda passou no vestibular para Publicidade e Propaganda.
Parabéns por essa conquista amiga, e por essa reviravolta sem tamanho que sua vida deu, já pensou que louco acabarmos trabalhando juntas? Já que Publicidade e Jornalismo caminham de mãos dadas praticamente. Quero só ver a minha caloura linda ano que vem arrasando na FUMEC. 

Fernanda Costa
Leia mais...

sábado, 10 de novembro de 2012

A velha mania do amar demais - Parte II


Estava deitada, olhando para o teto, o tic-tac irritante do relógio anunciando que naquele momento eu acabava de perder mais um pouco da minha vida, um tempo do qual eu deveria estar vivendo, mas estava desperdiçando com um vazio rondando minha mente.
Peguei minha bolsa, coloquei meus óculos escuros e resolvi ir até o bosque, fazia tanto tempo que havia ido, lembro-me da última vez em que estava lá embaixo de uma árvore, ouvindo Amy Winehouse enquanto observava o meu garoto dos olhos azuis, ainda lembro-me do seu perfume de quando nos esbarramos, fui embora sem saber o seu nome, por muitas vezes me recordava daquele momento, imaginando o que poderia ter feito e não fiz, maldita timidez, maldita mania de deixar as coisas arquitetadas apenas nos pensamentos. Passei noites acordada imaginando uma personalidade para ele, como se fosse apenas mais um dos meus personagens de algum conto britânico.
Cheguei ao bosque sentando-me embaixo da mesma árvore, me imaginei longe daquele lugar, meu pensamento me levou até Londres, dentro da London Eye com o meu garoto, as coisas poderiam ser bem mais simples e minha imaginação poderia ser menos fértil.
Levantei indo embora, estava observando algumas crianças quando trombei com alguém e minha bolsa caiu.
- Ei! Não olha por onde anda? - repreendi me abaixando para juntar minhas coisas, ergui meus olhos que borbulhavam raiva, nossos olhares se cruzaram, era ele.
- Desculpa, não foi minha intenção...
- Não foi nada, desculpe minha grosseria.
Sai correndo sem nem ao menos olhar para trás, eu estava destinada a nunca saber o nome dele, e ele estava destinado a morar em minha imaginação.

Fernanda Costa
Leia mais...

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sorria, é apenas o mundo real


Perambulando minhas redes sociais vi amigos que não são mais amigos, são apenas mais um contato na minha lista telefônica, apenas uma foto antiga na memória do meu computador.
Por que tudo insiste em mudar? Admito estar me sentindo melhor agora com o meu eu interior, achando meu caminho nesse mundo, (quase) pronta para minha missão intergaláctica que nasceu comigo e eu nem sequer sei o que é.
Está bem, não estou pronta, não sei quando ficarei pronta, nem se ficarei pronta. Estas confusões que pairam sobre minha cabeça, os amigos com seus relacionamentos amorosos, enquanto estou parada apenas observando tudo isso, sou tão diferente assim?
Todas essas coisas que me dizem sobre o tempo passar rápido demais me assustam, estou ficando velha, estou deixando a vida passar, não estou fazendo o que deveria. Tragam-me um dia a moda Ferris Bueller.
Não sei direito o que serei daqui dois anos, não sei se fugirei as minhas próprias expectativas, toda essa pressão psicológica que as pessoas impõem a mim só me causa mais confusão.
Tudo parece cair sob minha cabeça, as escolhas cada vez com menos alternativas, cada vez mais difíceis.
Sorria, é apenas a sua vida.

Fernanda Costa
Leia mais...