quinta-feira, 28 de março de 2013

Quem tem medo de não realizar um sonho?

Depois de muito tempo sumida, quatro semanas (completadas hoje) no primeiro emprego, olha quem surgiu, pra falar do que mais fala, talvez do que mais sabe falar: sonhos.


Sabe, tem gente que vive me dizendo que lê meu blog, gente que me conhece pessoalmente, mas é contra um bando de sonhos meus, mas se realmente lê meu blog, deveria entender um pouco meu lado, certo? Mas parece que não, todo mundo esquece que por trás de toda minha grosseria, pseudo-feminismo e adoradora de cinema, está uma garota de dezesseis anos que tem suas crenças, e crê nos sonhos, os sonhos são tudo para mim.

Acho que quando eu nasci, devo ter nascido sonhando, não sei com que, mas sonhei, não é possível ter tanto sonho dentro de uma pessoa só. De dezesseis anos, dezoito eu passei sonhando.


Quase todos que eu tenho um pouco de intimidade, eu acabo falando do McFly, seja a Sarah, que estuda comigo, é minha amiga há um tempo, ou a Camila, que é minha colega de trabalho e sempre vem conversar sobre alguma coisa e me pergunta do McFly, até ela já acostumou. Até um funcionário de uma livraria já me conhece como "a menina do McFly", é só eu ligar e falar meu nome que ele associa rapidamente, nem o fato dos meus cabelos serem vermelhos são tão relevantes quando o de eu encher todo o mundo falando de McFly.

Uns e outros dizem que eu não devia me dedicar tanto tempo trabalhando para gastar o dinheiro com um show, já que "isso passa", "isso é fase", "isso é besteira, faça um curso pré-vestibular com suas economias", o mais louco é ouvir isso de pessoas que dizem ler isso aqui, então, eu espero que leiam esse texto, e vistam a carapuça que vos entrego, mas vistam com gosto, não to aqui pra ver cara feia e dizer que to falando mentira.


São anos sendo fã, e parece que é difícil colocar na cabeça de uns e outros que tenho quase dezessete anos, sabe? Tenho maturidade o suficiente para certas situações, apesar de não parecer.

Meses atrás, na última vinda do McFly ao Brasil, eu estava trancada no meu quarto, com um link da Multishow, fazendo um trabalho de Filosofia, e assistindo o show, quase que Love is Easy foi parar no meio de teoria do Caos. Quando eles prometeram voltar, eu prometi que não passaria mais shows na frente do computador, vendo shows, pessoas os conhecendo e eu 'chupando o dedo'. Sempre me fizeram engolir a desculpa do dinheiro, mas já foram tantos meses guardando dinheiro, e agora trabalhando, eu vou ter uma estabilidade e dinheiro garantido para alimentar esse sonho.


Eu tenho medo de me barrarem, mas eu tenho medo também do que eu posso fazer, depois de tantos anos, eu vou, pronto, acabou, sem mais objeções. Tem tanta gente contra, mas eu não ligo, garanto que eles são um bando de frustrados, mas tem pessoas que torcem por mim, e sou grata por todas elas. A minha melhor amiga, minha colega de trabalho, minha prima (que vai me levar ao show), meus amigos virtuais, e mais outros amigos, eles que importam, sabe?

E que eu consiga alcançar a glória de colocar na cabeça teimosa da minha mãe que não adianta ela tentar me barrar, se eu quero algo, eu vou fazer, sempre foi assim, não é agora que vou mudar.

Quem nunca teve medo de NÃO realizar um sonho, que atire a primeira pedra.

Fernanda Costa
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quarta-feira, 13 de março de 2013

Simples Assim

Sobre dias no trabalho e coisas aleatórias.


Dor de cabeça, droga, já era o terceiro dia com aquela sensação. Eu ainda tinha um dia todo pela frente, começando com a escola, terminando com uma tarde de estágio, chegar em casa e dormir? Nem pensar, ainda tinha de tomar banho, e ver na minha agenda quais tarefas eu teria de fazer para o próximo dia. 

Parece até simples, principalmente quem vê a situação de fora, "ah, primeiro emprego, e escola, ela não paga nem as contas ainda", não pago todas, nem tem como, já falaram o quão pequeno é um salário de estagiária? Então...

Até pago uma continha, mas só uma, já que né? Sacanagem morar na casa dos meus pais e não ajudar em nada. Mas a maior parte do dinheiro (que continua não sendo muita coisa), ainda fica comigo e para minhas necessidades: livros, cds, livros, cds, séries, livros, cds e McFly!

E lá vem mais gente chata "nossa, só ta fazendo isso pelo McFly?", e se estiver, qual é o problema? Tanta gente perdendo a vida pro tão pouca coisa, e eu resolvi que vou a luta, simples assim.

Mas sério, eu ainda não priorizei certas coisas, como o tal do vestibular, não abri nada ainda pra estudar, na verdade, nem tenho tido tempo direito de fazer as lições de casa.

Sinto tanta falta de simplesmente chegar em casa, tirar o tênis, vestir meu pijama e colocar meu CD favorito do McFly, e sei lá, me sentir um espírito livre com tudo isso. Mas como disse uma professora minha hoje, "está virando gente grande rápido, hein?", pois é, um pouco de vida real para mim.

Essa é só a primeira semana de meses de estágio que ainda estão por vir, agora é só ver o que vai dar. 

Fernanda Costa

Aliás, essa semana foi aniversário do Danny Jones, e eu não consegui entrar no blog, nem fazer post, nem nada, e há um ano atrás rolou overdose de McFly por aqui no aniversário dele, enfim, só tenho a agradecer pelo homem maravilhoso que ele é, seja compondo músicas, tocando, cantando (e me enlouquecendo com sua voz sexy), ou apenas sendo o querido Jones. Ele é uma das maiores inspirações da minha vida, sou grata em ter o McFly na minha vida todos os dias.

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sábado, 9 de março de 2013

Quem tem medo do Primeiro Emprego?

Estreando "tag" nova no blog! Acho que uma vez na vida todo mundo já ouviu aquela músiquinha "quem tem medo do lobo mau? lobo mau, lobo mau...", enfim, resolvi que agora, vamos ter por aqui essa 'coluna', espero até que a Babbi compartilhe da mesma comigo.


Desde um bom tempo atrás, lá no ano passado, eu prestei uma prova para fazer um estágio durante esse ano na minha escola, pois é, enquanto alguns tentam sair da escola, ficar menos tempo, eu simplesmente resolvo que quero até trabalhar na minha. Depois de muito rolo, muita demora, muito tudo, comecei a trabalhar oficialmente dia sete de março! Agora além de aluna, sou uma funcionária da escola, o que é bem legal, principalmente na parte das informações privilégiadas.

Mas bateu um medo quando eu entrei às 13h30 pela porta da escola, e quando uma inspetora me perguntou "mas o seu horário de aula já terminou, o que está fazendo aqui?" e eu respondi "agora eu trabalho aqui", foi doido, sabe? Mesmo eu esperando o emprego há muito tempo, acho que foi tipo 'olha, agora temos um pouco de vida real pra você', até quarta-feira, eu chegava da escola, vestia meu pijama e dormia, depois acordava e fazia as tarefas e acabou, aliás, se tem uma coisa que eu tenho sentido falta, apesar de apenas dois dias de trabalho, é que: eu morro de sono a tarde, sinto muita falta das minhas horas diárias de sono da tarde, às vezes quando estou organizando alguma coisa lá, tenho vontade de dormir nos papéis e só acordar às 17h30, que é a hora em que eu volto pra casa.

O salário de estágio não é lá aquelas coisas, mas eu espero que dê pra suprir algumas das minhas necessidades (como os livros que eu tanto venho querendo, os cds, as camisetas de banda, etc etc), e claro, McFly (aliás, isso me lembra que minha mãe disse que lê meu blog, mas eu não acreditei muito, já que se isso fosse verdade, ela entenderia muito mais o meu lado e não teríamos tido as brigas que tivemos esses dias).

Na verdade, nem medo não chega a ser, é só preocupação com vestibular também, ou não, ou tudo coisa da minha cabeça, como exemplo: desagradar meus chefes. A gente sempre quer que tenham boa impressão e sempre quer mostrar serviço, né? Mas olha, é duro, tem horas que você quer xingar todo mundo, mas a única coisa que faz é dar umas risadas e falar que "vai pegar o jeito".

Meu único problema até agora é a porta da minha sala, aquela maldita não abre e nem fecha comigo, eu sempre tenho de chamar alguém, e até as inspetoras estão ficando de saco cheio disso, e eu também, já que não gosto de ficar pedindo ajuda, mas se não mandaram arrumar, minha tarefa será quebrar a chave na porta e serem obrigados a arrumar, apenas, mas espero mesmo que arrumem.

E se você está pensando em arrumar um emprego, vá atrás, mas vá mesmo! Com toda cara e coragem, já que a parte mais gostosa é o começo do outro mês quando o dinheiro cai na conta e toda a bobagem do outro mês virá uma semana de alegria. Aliás, acho que logo vou ao banco criar uma conta, fico me sentindo o Dougie, só falta um Guy ir comigo e abrir a conta para mim.

Fernanda Costa
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domingo, 3 de março de 2013

O primeiro amor e seus etc


Ah, o primeiro amor! Uma droga, né? Tanta insegurança ao mesmo tempo, enquanto algumas amigas já deram seu primeiro, segundo, terceiro, quarto, décimo beijo, e tudo o que você faz é ficar pensando nele, no tal do primeiro amor.
O primeiro amor não é aquele menino bonitinho dos olhos claros que se sentava ao seu lado no maternal, ele era só um coleguinha que você tinha uma afeição maior, nada demais, tudo culpa dos filmes bobinhos que sempre foi induzida assistir na Sessão da Tarde.
Esse tal primeiro amor não tem cheiro de flores, não tem gosto de chocolate branco, nem cor de amor, é só uma bobagem que uma hora ou outra vai surgir na sua vida, é normal, todo mundo passa por isso.
O meu primeiro amor? Um desastre! Tão desastroso que até hoje eu começo a rir quando lembro do que fiz, e quando alguma amiga lembra, eu peço encarecidamente que dê aquele assunto por vencido, e que não lembre mais daquilo, mas primeiro amor ajuda crescer, já que é o primeiro passo para as desventuras no amor.


Ele nunca vai ser o menino fofo de ABC do Amor, muito menos um Patrick que no fim, apesar de você ter chorado, ele vai aparecer com uma guitarra no seu carro. Esqueça qualquer cena que viu em Meu Primeiro Amor, não vai ser bonitinho, nem ser considerado uma das maiores cenas, ou mais bonitas, às vezes você até esquece do primeiro, já que depois do primeiro, vem o segundo!
Dependendo da idade, a gente fica escrevendo cartinha, se declarando, da maneira mais piegas da face da terra, pensa até em quantos filhos terão, no nome das crianças, a cor da casa, o modelo do vestido de noiva, os noivinhos no topo do bolo. Primeiro amor faz a gente achar que a vida começou ali, vai ser o primeiro, vai ser o único, mas não vai.

AH, O SEGUNDO AMOR! Pode ser melhor, mas pode ser pior, tão ruim que você vai sentir falta do primeiro, então, é hora de desapegar, e sossegar, relaxa, é tudo fase, logo passa.


Mas, se o seu primeiro, virou o único (até agora), e foi tudo bonitinho e fofinho como nos filmes, esqueça esse texto.

Fernanda Costa
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