Quem nunca assistiu Procurando Nemo que atire a primeira
pedra.
Não há personagem que eu mais me identifique naquela loucura
toda no fundo do mar do que a Dolly, quando ela fala sua famosa ‘frase’ “continue
a nadar”, aquilo sempre soava os meus ouvidos um pedido desesperado para o
público, haja o que houver, nunca desista do que vocês realmente quer, por mais
complicada que sua busca seja, não desista, você vai conseguir, se aquilo for
te fazer bem, não importa que demore, que seja complicado, vai ser seu e
acabou.
Parece bobagem da minha cabeça né? A frase em si é tão
curtinha e tem toda essa ideologia na minha cabeça, mas sempre fui assim, mesmo
quando criança nunca consegui olhar para as coisas sem imaginar algo muito
maior para aquilo.
Minha cabeça sempre foi como um hamster na rodinha, sempre
rapidinha, sempre correndo, sempre trabalhando, tudo bem, não foi uma comparação
muito sagaz, mas foi o mais próximo que consegui para descrever meus
pensamentos. Talvez seja essa a característica que fazia os médicos darem
risada e olharem para minha mãe falando um “está tudo bem com ela”.
Passou, eu mudei, cresci, estou mudando, e ainda estou
crescendo mentalmente, e tentando entender todos esses “viva intensamente” que
me perturba quase sempre quando passo mais uma noite no computador esperando a
tal da vida social.
Enquanto eu não vivo intensamente, continuo a nadar,
continuo a escrever, continuo a postar.
Fernanda Costa
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