terça-feira, 31 de julho de 2012

Escola e saudades


Passei o dia pensando no amanhã, como vou acordar, como vou me sentir voltando a rotina. As férias que pareciam longas se tornaram horas para mim, horas que passaram rápido demais, tão rápido que eu mal vi passar e podia ter aproveitado mais, cada dia que passa sinto como se fosse o dia mais perto da minha velhice, tenho tido aquela mania de me achar velha demais para qualquer coisa.
Decidi que vou para a escola amanhã, de qualquer jeito a vida volta e as férias acabam.


Eu quero férias de novo, juntar meus amigos e sair por ai sem se preocupar com nada, simplesmente viajar e viver a vida, fazer novas amizades, conhecer novos lugares, sumir, dar algumas preocupações, cantar a noite inteira, viver aventuras na madrugada, eu desejo tanto isso.


Hoje abri meu youtube e fiquei ouvindo música, me recordando de quando eu tinha treze anos e tenho tantas saudades, eu gostaria de voltar no tempo e tentar recriar minha vida, passar menos tempo na internet, mais tempo saindo e tentando fazer amigos. High School Musical fez parte da minha pré adolescência, eu assistia ao filme tantas vezes por dia, eu dançava as coreografias e cantava as músicas sem parar, eu amava viver aquilo, talvez tenha sido meu primeiro empurrão na vida de fã, eu sinto tantas saudades. Será que se eu nunca tivesse assistido aos filmes eu seria diferente? Não seria fã das coisas que sou hoje? Nunca vou saber disso.


Living in my own world didn't understand, that anything can happen when you take a chance.


Fernanda Costa


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sexta-feira, 27 de julho de 2012

Eu voltei

Depois de quase vinte dias longe de casa, voltei segunda-feira e parece até que fiquei um ano fora. A primeira mudança foi no meu quarto, a parede da minha cama era cheia de posters, voltei e só havia uma parede branca, não colei-os de volta por falta de motivação, mas ainda sinto-me uma estranha em meu próprio quarto.

Durante a viagem quase todos os dias eu não estava sozinha, sempre minha prima estava comigo, era praticamente minha irmã, alias toda essa nossa convivência resultou em um vídeo cover ridículo de Call Me Maybe.
Dois dias antes de voltar para a casa, passei o dia na casa de uma tia, foi um dia dedicado a engordar, quem viu meu flickr sabe bem do que estou falando e quem não viu, pode ver agora algumas fotos.






No penúltimo dia da viagem resolvi ser curiosa e finalmente pegar um violão que ficava no meu quarto lá, só que eu nunca havia mexido nele, depois disso eu queria trazer até o violão para mim.


Quarta-feira (01/08) estarei de volta para a escola, faltando 29 dias para o meu aniversário, já estou tendo crises de idade desde agora. Mal posso esperar pela próxima viagem.

Isso é tudo pessoal. Fernanda Costa.
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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Vida platônica

Longe de casa há mais de uma semana, milhas e milhas distante do meu amor.


Estar longe de casa sempre me faz bem, relaxar e esquecer de tudo, literalmente tirar férias. Já isso sobre estar longe do meu amor, nem voltando para casa eu ficaria perto dele, ele está longe de mim, não importa o que eu faça parece que ele sempre vai estar longe. Maldito platonismo. É tão dificil amar alguém que você só conhece por fotos, alguém que te faz passar horas na frente de um computador, o mesmo que você fantasia estar ali e passa horas conversando, ele não está ali, só existe seus sonhos, lágrimas e uma foto, a que você abraça e deseja boa noite.
Lembrar-se que seu amor ira se casar em tão pouco tempo, o mesmo tempo que eu deveria usar para construir uma vida, só minha, sem loucuras. A felicidade dele é importante, mas e a minha? Sinto-me um monstro quando a felicidade dele me machuca, mas que raios de amor esse?
Perdoa-me, eu tentarei ser normal.
Fernanda Costa
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quarta-feira, 18 de julho de 2012

Olá adolescência

O que era apenas uma caminhada torna-se uma viagem ao passado, um lugar onde não havia preocupações. Se deparar com crianças entrando a primeira vez em um parquinho, todas de mãos dadas e boquiabertas, felizes com a nova descoberta e ligadas a cada detalhe que passa na frente de seus olhos. Nesse exato momento você sorri e se lembra da primeira vez em que passou por aquele mesmo portão e sorriu animada com o lugar que estava sendo-lhe apresentado, não havia preocupações, só havia o sol, a areia, o balde e uma tarde toda pela frente. Não havia o medo de não ser aceita, havia a inocência em meus olhos e um sorriso sem igual. Olá adolescência, tão querida e tão esperada, mas que conseguiu destruir toda a pureza que havia em nós, aquelas crianças que brincavam juntas e passavam as tardes sorrindo não se suportam mais, onde está toda nossa simplicidade?
Eu gostaria de ter aqueles olhos doces do garoto que olhava para o parque, deslumbrado com tudo, ele mal sabe o que lhe espera, ele mal sabe da vida, o mundo. Aquelas crianças que brincam e que amanhã estarão separadas, algumas se odiando, porque a vida tem que ser assim tão destrutiva?
Fernanda Costa
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Medos e decepções

Um monstro que era pequeno e ganhou vida, cresceu e criou suas raízes em nossas mentes. O medo cega tudo e qualquer plano, ele sempre atrapalha quando tentamos, ou apenas pensamos em tentar algo.
Os sonhos que pareciam tão reais e alcançáveis nos dão adeus sem a menor piedade, se não temos capacidade de lutar por eles, os mesmos vão embora a procura de um pouco de coragem e otimismo.
Um obstáculo que no começo parecia ser tão inofensivo, mas que se torna tão grande quando fraquejamos e deixamos com que ele crie seus muros definitivos em nós. A incrível sensação de termos criado asas termina assim quando a primeira decepção bate a nossa porta, o mundo que iríamos conquistar fecha-se em cinzas e o chão vira nosso limite.
As decepções e os medos andam no mesmo caminho, elas se cruzam, se há medo, haverá decepções.
Lutar contra os medos é lutar contra nosso próprio subconsciente, uma guerra que teremos de vencer se quisermos viver.
Fernanda Costa

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Falta de paciência e as mentiras que nos contam


Quando muitas pessoas reunidas em um lugar só começam a ser meigas demais, falsas demais, minha falta de paciência me lembra o porquê eu sou (quase) anti-social.
As pessoas parecem que sentem a necessidade de forçar tudo, amizade, amor, qualquer coisa que crie um laço afetivo.
Por trás da minha cara de paisagem faço todas as observações necessárias, desde as melhores amigas que não são assim tão amigas, até o casal fofo que por trás daquele status se traem descaradamente.
Do que adianta conviver com uma amiga que não pode ver você com um garoto que ela mesma faz questão de ir ficar com o garoto? Do que adianta juras de amor eterno e sorrisos na frente dos outros se por trás se odeiam e só estão juntos por pura conveniência?
Vemos a degradação da sociedade dia após dia, não só na violência ou qualquer outra coisa que a mídia insiste em noticiar todos os dias, por trás daquele assassino havia uma pessoa, aquela pessoa sofreu todas as transformações sociais, infelizmente optou por um caminho errado.
Não é falta de educação se somos sinceros, se não houver a sinceridade agora a pessoa continuará com o erro, onde está todo aquele discurso moralista sobre “aprender com nossos erros”? Se não suportamos uma opinião, nem preparados para vida estamos. Mas opinião não qualquer besteira que não faz a mínima diferença.
Jamais se prenda a relações baseadas em mentiras, é um completo atraso de vida.
Fernanda Costa

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A Filosofia de Nós

A aula de Filosofia que me sugeria que seria a mais longa do dia por conta da avaliação mudou seu caminho assim que a última questão me pedia para escrever um poema ou um texto sobre mim. Faltavam poucos minutos para o sinal e eu procurava o que falar sobre mim, uma das questões mais difíceis que encaro é falar sobre mim, fiz algo rápido e anotei na mesa para poder postar aqui, não é um dos meus melhores textos, mas falar sobre nós mesmos nunca é uma tarefa fácil, costumamos olhar os outros e não nos observamos.

Mantenho-me sozinha, a fim de ser poupada das tolices do mundo, nesse fato acabo poupando o mundo de ver meus erros e atitudes que às vezes não são das melhores. Um mundo pequeno e aparentemente feliz, ora cruel com seus acontecimentos.

Coisas que fogem aos meus planos, planos que fogem de mim. Pensamentos conturbados e degradação de sentimentos. Não sou ainda o que quero ser, mas ainda há tempo para isso. Tento manter-me centrada o máximo possível, de conturbada já me basta à vida.
Fernanda Costa

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Amor de férias

Já perdi as contas de quantas matérias sobre comportamento com o assunto ‘férias’ passaram na frente de meus olhos. Como se comportar, aonde ir, com quem ir, como ir e tudo isso sempre acaba envolvendo um “drama”, COMO TER UM AMOR DE FÉRIAS.
As minhas férias já chegaram, e até agora eu não sai de casa, alias mal sai do quarto. Quero viajar, ir pra casa de alguém da família e descansar, e talvez quem sabe um amor de férias, não é mesmo?
Nunca consegui algo passageiro, tenho aquela velha mania de amar e sofrer (em silêncio) por um bom tempo. Finjo que superei e continuo rindo do que passou.
Essa coisa toda de “amor de férias” é um termo até que engraçado, esse tipo de amor seria então só para as férias, mas e depois? E a saudade? Querendo ou não, nos apegamos às pessoas.
Por mais chata, indelicada e “ogra” que eu seja, confesso que já imaginei muitas vezes como seria um amor de férias, um de verão para ser exata. Iríamos à praia à noite, correríamos por toda aquela imensidão, depois de cansados nos sentaríamos na areia, onde passaríamos o resto da noite conversando e rindo. Uma definição “tumblerável”, eu não sou melosa, mas seria interessante viver algo assim, tocar violão na praia, cantar Beatles até de madrugada...
Vou sonhar, idealizar e quem sabe eu ainda enterre essa fantasia na areia da praia. Se o amor não vier, eu vou atrás dele.
E você, já teve algum “amor de férias”? Conte para mim, irei adorar saber sua história.
Fernanda Costa

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Amizades virtuais e fã clubes



Aquele fã clube que no começo não tinha muita importância, o mesmo que era alvo de todo ódio de sua mãe e o mesmo que lhe fazia passar dias inteiros no computador. Os dias de chuva enlouquecedores, a vida off-line que parecia tediosamente sem fim.

Uma coisa tão pequena ganha um significado novo quando surgem as amizades, a primeira conversa, a primeira palhaçada juntas, tudo isso virtualmente. Antes aquela garota que agora você chama de melhor amiga era alvo da sua raiva, ou melhor, inveja. Aquela pergunta chata que tumultuava-lhe a cabeça por horas, porque ela recebe o amor do seu ídolo e você não?

Fã clube pode ser a melhor coisa que você já tenha feito na vida, admito que a minha vida só começou a ser melhor depois dos ataques de fã por trás de um FC. Defender, amar, odiar, chorar, lutar, votar, e não ter uma vida social. Com toda a bagunça e agitação que a vida virtual me trazia eu a preferia a tentar construir uma vida social. É a única parte em que eu não me orgulho, seria ótimo ter uma vida social hoje em dia.

Os altos e baixos, as brigas com a mãe por causa das loucuras e o apoio das amigas virtuais que a cada dia se tornava mais ainda uma família, talvez a única que me entendesse.

Antes disso eu tive minha primeira amiga virtual, fomos amigas por um ano, até ela nunca mais falar comigo e eu simplesmente deixar pra lá e me unir ainda mais as amigas de FC.

Toda essa vida já passou, dois anos atrás que eu sinto muita saudade. Algumas amigas que eu não sei o que fazem da vida hoje, minha vida virtual agora tão calma, nada comparada à antigamente. Claro que algumas amigas ficaram, e vão ficar por muito tempo ainda, mas isso só o futuro me dirá.
Fernanda Costa

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Mudanças e Despedidas


Mudanças que no começo não parecem nada, mas que são feitas na intenção de mudar o mundo. Quando uma garota muda o cabelo, não é uma simples mudança, tem outros motivos, alguns que talvez nem a própria garota saiba.
Despedidas são complicadas, deixar os pais para trás, deixar uma outra vida para trás, começar uma nova a partir de um sonho. A imagem da mulher que você mais ama pelo lado de fora, chorando, e acenando, abraçada ao homem que você mais ama.
A dor no coração de ver aquela cena, não há nada mais doloroso do que ver a mãe chorar. Me desculpe mãe, mas está na hora de fazer minhas escolhas, por favor não chore, eu sou apenas um alguém a procura do meu mundo.
Essas mudanças tão bruscas, que ocorrem diariamente e aparecem definitivamente para mudar a vida de uma vez. As escolhas da vida, o mundo adulto nos puxando cada vez mais, as mudanças que tanto queríamos evitar, olá nova vida.
Fernanda Costa

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terça-feira, 10 de julho de 2012

Minhas mudanças, viagens e coisas inúteis

Olá, faz tempo que eu não apareço por aqui, não é mesmo?
Para quem não sabe eu faço parte da equipe do Die in P!NK agora, então os textos que eu escrevia pra cá eu mando pra lá e acabo deixando aqui sem atualização, mas como o blog está fora do ar e eu quero compartilhar algo mais pessoal, cá estou eu.

Estou no momento na casa da minha avó em um notebook emprestado, achava que fosse passar as férias em casa o dia todo no computador, mas olha só o que aconteceu, de um dia pro outro minha mãe decidiu que ia comprar minha passagem e cá estou. Antes de vir eu fiz uma mudança, algo que eu queria há muito tempo, ficar ruiva. No começo eu queria algo mais 'laranjinha' o mais próximo possível do ruivo natural, mas acabei me apaixonando pelo tom vermelho e pintei.



É assim que eu estou agora, eu particularmente adorei, só tenho dó na hora de lavar por saber que lavar muitas vezes vai fazê-lo desbotar, alguns amigos também aprovaram a mudança, então resolvi que irei adotar esse visual.

Ontem minha prima e eu ficamos assistindo Titanic, pela mera falta do que fazer. Depois eu assisti Abduction (finalmente) e adorei, achei o filme incrível, gostei tanto que vou falar sobre ele.


Abduction, ou Sem Saída como preferir, é um filme protagonizado por Taylor Lautner e Lily Collins. Confesso que no começo fiquei com o pé atrás pelo fato de ser protagonizado pelo Taylor, digamos que ele está marcado demais como o "lobisomem dos sonhos femininos" e eu não gosto muito disso. Venci meu preconceito em relação a isso e assisti ao filme.
No começo parece ser só mais uma história de um garoto que ama uma garota e PAFT se apaixonam, mas toda a mistura com a história sobre a verdadeira identidade de Nathan acabou me envolvendo de um jeito surpreendente.
A adrenalina nas cenas e a sensação de que tudo vai dar errado, se misturaram a uma história incrível e se você ainda não viu, deveria ver.

Até a próxima, 
Fernanda Costa.

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