domingo, 3 de março de 2013

O primeiro amor e seus etc


Ah, o primeiro amor! Uma droga, né? Tanta insegurança ao mesmo tempo, enquanto algumas amigas já deram seu primeiro, segundo, terceiro, quarto, décimo beijo, e tudo o que você faz é ficar pensando nele, no tal do primeiro amor.
O primeiro amor não é aquele menino bonitinho dos olhos claros que se sentava ao seu lado no maternal, ele era só um coleguinha que você tinha uma afeição maior, nada demais, tudo culpa dos filmes bobinhos que sempre foi induzida assistir na Sessão da Tarde.
Esse tal primeiro amor não tem cheiro de flores, não tem gosto de chocolate branco, nem cor de amor, é só uma bobagem que uma hora ou outra vai surgir na sua vida, é normal, todo mundo passa por isso.
O meu primeiro amor? Um desastre! Tão desastroso que até hoje eu começo a rir quando lembro do que fiz, e quando alguma amiga lembra, eu peço encarecidamente que dê aquele assunto por vencido, e que não lembre mais daquilo, mas primeiro amor ajuda crescer, já que é o primeiro passo para as desventuras no amor.


Ele nunca vai ser o menino fofo de ABC do Amor, muito menos um Patrick que no fim, apesar de você ter chorado, ele vai aparecer com uma guitarra no seu carro. Esqueça qualquer cena que viu em Meu Primeiro Amor, não vai ser bonitinho, nem ser considerado uma das maiores cenas, ou mais bonitas, às vezes você até esquece do primeiro, já que depois do primeiro, vem o segundo!
Dependendo da idade, a gente fica escrevendo cartinha, se declarando, da maneira mais piegas da face da terra, pensa até em quantos filhos terão, no nome das crianças, a cor da casa, o modelo do vestido de noiva, os noivinhos no topo do bolo. Primeiro amor faz a gente achar que a vida começou ali, vai ser o primeiro, vai ser o único, mas não vai.

AH, O SEGUNDO AMOR! Pode ser melhor, mas pode ser pior, tão ruim que você vai sentir falta do primeiro, então, é hora de desapegar, e sossegar, relaxa, é tudo fase, logo passa.


Mas, se o seu primeiro, virou o único (até agora), e foi tudo bonitinho e fofinho como nos filmes, esqueça esse texto.

Fernanda Costa

Nenhum comentário:

Postar um comentário