Turbilhão de emoções, brigas, e todas essas coisas tão tipicamente adolescentes. Tenho vivido outra vida, por outra pessoa, uma pessoa que nem existe.
Viver uma vida precoce, tomar grandes decisões com apenas quinze anos e aos dezessete ter vivido muito mais do que pessoas de trinta anos.
Quando começo a escrever uma história passo a viver, pensar e até agir como minha personagem principal. Os diálogos intermináveis na madrugada, as brigas e as reconciliações, as declarações de amor, Londres sendo o pano de fundo de tudo isso. Talvez o que eu tenha escrito não faça sentido, para falar a verdade nem tudo faz sentido para mim, só gostaria de viver pelo menos um dia, viver como uma personagem das minhas histórias, desde a aventureira que encara a vida sem medo, até a garota tímida que se casa com o homem da sua vida.
Então vida, posso começar a escrever-te também?
Fernanda Costa
Postado originalmente em Die in P!NK
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